No último dia 18, a pibidiana Nathália realizou uma prática com os alunos do 9° ano do Colégio Estadual Cleia Godoy Fabrini Silva. Previamente, os alunos tiveram uma aula teórica, e logo em seguida realizaram a dinâmica para comprovar a lei da inércia, ou, no caso, comprovar que todo corpo em repouso tende a permanecer em repouso.
Prática montada.
Materiais:
Dois copos de mesmo tamanho, com água até a metade
Alunos na oficina de Sistema Reprodutor e Sexualidade.
Neste sábado, 28 de novembro, teve fim a Oficina Desvendando o Corpo Humano, parte do Projeto Novos Talentos 2015, promovida pelo Departamento de Histologia da UEL.
O Projeto conta com alunos dos cursos de Biologia, Biomedicina, Enfermagem, Geografia, Farmácia, Medicina e Medicina Veterinária e é coordenado pelo professor Eduardo Araújo, do Departamento de Histologia.
Neste último dia, os alunos se dividiram entre os temas Anatomia Comparada, Microscopia, Sistema Nervoso, Sistema Reprodutor e Sexualidade (onde os pibidianos Daniela, Laís, Renan e Virgínia estiveram durante as cinco semanas de Projeto) e Zoonoses.
Alunos no anfiteatro, poucos minutos do início da prova.
Após o almoço, foram surpreendidos por uma brincadeira dos monitores e da comissão organizadora!
Durante as quatro semanas anteriores, os alunos foram comunicados de que passariam por uma avaliação formal no último dia, que as notas seriam enviadas à escola e ao governo e etc...
Depois de muito nervosismo e ansiedade, a sala foi invadida pelos monitores e os alunos foram informados de que aquilo não passava de uma brincadeira!
Momentos de tensão e concentração durante a prova.
Os alunos foram deixados sozinhos, para que preparassem atividades de retribuição aos monitores. As apresentações divertiram e emocionaram a todos no anfiteatro!
Recado deixado no quadro negro pelos alunos.
Monitores do Projeto Novos Talentos
Em nome da equipe do PIBID e do Projeto Novos Talentos, nós desejamos BOA SORTE aos alunos que prestarão vestibular ainda neste ano, que possamos nos encontrar logo logo pelos corredores da Universidade. E aos que não estão no 3o ano, que continuem estudando, se dedicando e se preparando para esta etapa tão importante! Já estamos ansiosos pelo próximo Novos Talentos... que venha 2016!
Ainda sobre o EDUCERE - XII Congresso Nacional de Educação, que ocorreu entre os dias 26 e 29 de outubro, em Curitiba, a pididiana Lenora também realizou a apresentação oral de seu trabalho no evento! Segue o resumo:
PIBID ITINERANTE: UMA NOVA VERTENTE NA INSERÇÃO DA SEXUALIDADE POR MEIO DE PRÁTICAS NAS ESCOLAS
Lenora Bezerra Radis
A escola é uma instituição que possibilita o crescimento intelectual, profissional e humano, onde o professor deve transpor os conhecimentos científicos, relacionando - os com o cotidiano dos alunos a fim de que desenvolvam outros conhecimentos e obtenham um saber próprio e diversificado de ideias e concepções. Sem
questionar qual das instituições, se a escola ou a família, tem mais mérito na
realização da educação sexual, afirma-se que ambas têm valor para a abordagem
do tema.Pressupõe-se que esta seja alicerçada em um
tripé composto por informações provenientes da família, da escola e de fontes
que, embora não sejam capazes de sensibilizar o jovem a assumir comportamento
livre de riscos, como amigos, televisão, revista e internet estão presentes. Promover conhecimento sobre sexualidade fortalece o
aluno e cria condições para tomadas de decisões assertivas, diminuindo a
vulnerabilidade e melhorando o desempenho escolar. Pensando assim, este
trabalho pretende, a partir do relato de experiência, levar o debate
sobre sexualidade para o espaço escolar, expor as dificuldades, barreiras e a
problemática que envolve a educação sexual neste âmbito com o objetivo de
inserir a sexualidade tanto na teoria quanto na prática, na vida dos alunos,
dos pais e da sociedade. Isso não significa instigar o ato sexual em si, mas
sim a reflexão de todas as questões que envolvem a sexualidade, como
orientações sexuais, sexo, gênero, prevenção e a valorização da saúde de cada
um. Por meio do Programa Institucional de Iniciação à Docência (PIBID), alunos
do curso de Ciências Biológicas da UEL levam o PIBID Itinerante a várias
escolas visando à execução de oficinas, debates, palestras, tratando inclusive
dos temas polêmicos que a temática instiga, sem desvinculá-los de seus aspectos
culturais, sociais, históricos e pedagógicos.
No dia 28 de agosto de 2015, os pibidianos Nathália, Felipe Tsuzuki e Felipe Tavares realizaram a montagem de terrários com os alunos do 6° ano, do Colégio Estadual Rina Maria de Jesus Francovig.
A aula teve por objetivo visualizar o funcionamento de um ecossistema, observar a dinâmica dentro do terrário (como o ciclo da água, a renovação do ar e a reprodução da vida).
Para a montagem dos terrários, foi pedido para os alunos levarem potes de vidro para o dia da aula. Outros materiais utilizados foram encontrados na própria escola: terra, pedras, plantas, água, filme plástico.
No fundo dos vidros foram colocadas as pedras, com terra logo em seguida. Foram feiros pequenos buracos na terra, onde os alunos, com a ajuda dos estagiários, colocaram as plantinhas. Adicionou - se um pouco de água e, posteriormente, os alunos fecharam os vidros com filme plástico.
Pibidianos preparando material para aula prática.
Terra utilizada na montagem do terrário.
Plantas utilizadas na montagem do terrário.
Alunos montando o terrário.
Pibidiano Felipe Tsuzuki auxiliando na montagem do terrário.
Terrário pronto.
Ao final da aula, os alunos levaram os vidros para casa, e foi pedido para que observassem as mudanças encontradas e que levassem as dúvidas na aula da semana seguinte. Esperava - se que ocorresse a formação de gotículas no plastico, que cairíam depois de um tempo - isto é explicado com o ciclo da água. E também era esperado que as plantas colocadas com raiz continuassem vivas, porém as que foram postas sem raiz murchassem e morressem.
No dia 24 de outubro de 2015, no laboratório do LIFE (Laboratório Interdisciplinar de Formação de Educadores) situado no Colégio Aplicação de Londrina - PR foi ministrada uma oficina, para os professores interessados, de como manusear a lousa digital e aproveitar todos os recursos que esta nova tecnologia oferece.
O curso teve duração de uma manhã e foi ministrado pelos pibidianos Ana Flávia, Daniela, Érica e Renan, alunos do curso de Ciências Biológicas.
Lousa digital do laboratório LIFE, no Colégio Aplicação.
Professora aprendendo a manusear a lousa.
Professor Celio Camilo aprendendo a manusear a lousa.
Professores, alunos e ministrantes do curso
Esta oficina é parte de um ciclo de oficinas do Projeto Novos Talentos da Educação, coordenado pela professora Diene Eire de Mello, do Departamento de Educação. As próximas oficinas serão: -- Planejamento a partir da perspectiva Histórico Crítica Data: 17/11 (14h15 – 17h30)
Ministrante: Sandra A. P. Franco
-- Temas transversais: escola, adolescência e sexualidade
Data: 05/12 (8h20 – 11h45)
Ministrante: Virginia Maístro
-- Oficina de Prezi a partir da perspectiva histórico crítica
Este mês, a I Jornada Pedagogias do Corpo: As "Bio"logias e suas intersecções, que aconteceu nos dias 11 e 12 de novembro na Universidade Estadual de Maringá, contou com a presença dos pibidianos.
É um evento interdisciplinar, que visa problematizar o ensino do corpo e da
corporalidade, derivado do projeto de extensão "Ciclo de Estudos Foucautianos - aproximações e distanciamentos com a biologia", que tem se dedicado ao estudo dos dispositivos e biopolíticas sobre os corpos e sobre questões centrais à biologia que atravessam essas discussões como: gênero, sexualidade, classificação, vida.
Professora Virgínia Maistro e as pibidianas Laís e Stephany.
À direita, os pibidianos Nathália, Felipe e Henrique.
Mais um
trabalho apresentado do nossoPIBID Ciências! Desta vez foi no EDUCERE - XII Congresso Nacional de Educação, que ocorreu entre os dias 26 a 29 de outubro de 2015, na PUCPR em Curitiba, PR. Os pibidianos Nathália, Fábio e Felipe Tsuzuki participaram com apresentações orais. Seguem dois dos resumos:
RELATO DE EXPERIÊNCIA DA JORNADA DE UMA GRADUANDA DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS NO PROJETO PIBID
Nathália Hernandes Turke
O PIBID é um programa de iniciação à docência, que tem como objetivo incentivar os graduandos a se
dedicarem ao magistério, contribuindo para que o mesmo seja devidamente
valorizado. No curso de Ciências Biológicas da Universidade Estadual de
Londrina, o projeto possui duas vertentes: a primeira consiste em levar aulas
diferenciadas para os alunos do ensino fundamental em três escolas na cidade de
Londrina – PR, trabalhando os conteúdos necessários de maneira lúdica e
divertida, e a segunda, nomeada “itinerância”, tem por objetivo desenvolver
oficinas de sexualidade/educação sexual para o ensino fundamental e médio em
diversas escolas de Londrina e região. Esse trabalho é um relato de experiência
de uma das estagiárias, a qual descreve sua trajetória no PIBID durante três
anos, citando as turmas nas quais trabalhou e continua laborando,
exemplificando e explicando as dinâmicas aplicadas que obtiveram sucesso em
sala de aula, bem como ressaltando quais os pontos positivos e negativos de sua
jornada, até o momento em que a mesma teve a certeza de que pretende seguir a
licenciatura quando finalizar a graduação. Por conta de sua inserção no
projeto, a pibidiana foi capaz de observar que nem todos os alunos aprendem da
mesma maneira, percebendo que é necessário intercalar aulas expositivas,
dialogadas, demonstrativas, interdisciplinares, extracurriculares, debates,
seminários, dramatizações e aulas práticas em sala de aula ou fora dela, como
no laboratório, contribuindo para uma melhor assimilação dos conteúdos
abordados. Desta maneira é possível concluir que sua participação no PIBID é
extremamente importante, por elevar a qualidade de sua formação acadêmica.
A pibidiana Nathália apresentando seu trabalho no XII Educere.
SEXUALIDADE NA ESCOLA: AMPLIANDO LIMITES, DESAFIANDO E RECONHECENDO POSSIBILIDADES
Fábio Augusto Joinhas, Felipe Tsuzuki, Nathália Hernandes Turke
Pesquisas educacionais
recentes revelam muitas crianças e adolescentes expostos a assuntos
relacionados à sexualidade cotidianamente. Sem a instrução dos pais ou qualquer
outra maneira segura para sanar suas dúvidas sobre o tema, estes jovens acabam
encontrando respostas em redes midiáticas, como televisão e internet, bem como
através de amigos, os quais, muitas vezes, acabam repassando informações
equivocadas. Esta pesquisa teve como
objetivo averiguar a instrução, o preparo e o conhecimento dos professores para
abordar a sexualidade em sala de aula de forma séria e natural. Para tanto,
utilizou-se questionários – respondidos por vinte e oito professores da rede pública
de educação do Paraná – compostos por sete perguntas que testavam o
conhecimento a priori deles sobre educação sexual e se os mesmos já haviam se
envolvido em projetos ou qualquer tipo de atividade curricular ou
extracurricular vinculados ao tema. Posteriormente, foi proposta uma tabela em
que se relacionavam os temas inclusos na sexualidade, como gravidez, gênero,
IST, higiene, corpo humano e assim sucessivamente, com a dificuldade que o
professor julgava pertinente (fácil, médio ou difícil de ser falado em sala de
aula). Alguns profissionais da educação assumiram que fazem pesquisas
independentes, por curiosidade própria e para ajudá-los a sanar dúvidas de seus
alunos. Professores que não se julgavam aptos a lecionar a sexualidade (oito)
declararam que o tema deveria ser trabalhado na disciplina de
ciências/biologia, entretanto a maioria (dezessete) afirmou se tratar de um
assunto interdisciplinar. Alguns deles estavam engajados ou trabalhavam com
educação sexual, porém foram unânimes ao declarar a necessidade de projetos,
palestras, oficinas e aulas sobre sexualidade e suas vertentes na escola em que
lecionam. Concluiu-se que se faz necessário inserir a disciplina de educação
sexual nas grades curriculares de cursos de licenciatura, pois se torna evidente
a necessidade e a importância de trabalhar isto em sala de aula.
Nos dias 31/10 e 07/11 os pibidianos Daniela, Renan, Laís, Virgínia, Fábio e Henrique atuaram como ministrantes da oficina Sistema Reprodutor e Sexualidade, inserida na Oficina Desvendando o Corpo Humano.
Este trabalho faz parte do Projeto Novos Talentos, do Departamento de Histologia da Universidade Estadual de Londrina. Também atuam como ministrantes neste grupo, juntamente com os pibidianos, alunos dos cursos de Biomedicina, Enfermagem e Farmácia.
31/10 - Abertura Oficial da Oficina Desvendando o Corpo Humano
Oficina Sistema Reprodutor e Sexualidade recebendo a Equipe Rosa, no primeiro dia de trabalho.
07/11 - Monitores do segundo dia de trabalho.
Alunos da Equipe Amarela discutindo os métodos contraceptivos com os monitores.
A oficina ainda continua nos próximos três sábados do mês de novembro, e serão atendidos aproximadamente 70 alunos de escolas de Londrina e região.
Mais um trabalho apresentado do nosso Pibid
Ciências! Desta vez foi no VII ENCONTRO REGIONAL SUL DE BIOLOGIA
(EREBIO-SUL), na UNESC, em Criciúma
– SC, o qual ocorreu nos dias 08, 09 e 10 de setembro de 2015.
Foi feita uma apresentação oral no
simpósio, por uma aluna do PIBID de Biologia: Nathália Hernandes Turke.
O trabalho foi escrito pelas
pibidianas: Nathália Hernandes Turke e Bruna Montemor Borgui, juntamente com
sua orientadora: Virgínia Iara de Andrade Maistro. A aluna do PIBID, Nathália, apresentou
o seguinte trabalho:
TRABALHANDO GÊNERO E DIVERSIDADE SEXUAL
NA ESCOLA DE MANEIRA LÚDICA.
RESUMO
Apesar de gênero e
sexualidade não possuírem um importante espaço para discussão no dia-a-dia
social e escolar, estão presentes até quando não se fala sobre eles, por meio
de regras e normas de conduta, valores, códigos, padrões, silenciamentos e
proibições. Por estes motivos, existe uma necessidade de colocá-los na pauta do
dia para que reflexões aconteçam. Esta pesquisa foi
realizada com 120 estudantes, entre 11 e 14 anos, do sétimo ano de uma escola
estadual em Londrina-PR. Foram feitas atividades semanais, durante o período de um mês (30
dias), tendo como objetivo o esclarecimento sobre sexualidade, gênero e
orientação sexual, contribuindo com a diminuição do preconceito existente
dentro de sala de aula.
Percebemos que há um grande trabalho de conscientização a ser feito para que
possamos ter uma sociedade igualitária e justa, uma vez que sendo todos iguais
perante a constituição, o gênero e a orientação sexual de cada um não poderá
ser discriminatória ou exclusiva. Concluímos que a ausência de espaços para
tais discussões ainda provoca falta de informação, ignorância, conceitos
errôneos, preconceitos, tabus e homofobias e, ao levar essas informações de
maneira lúdica para os jovens, através de atividades práticas, curtas e longas
metragens, poderemos ajudar a minimizá-los ou quem sabe, até excluí-los.
No dia 18 de julho de 2015, os pibidianos
Nathália Turke, Felipe Tsuzuki e Felipe Tavares aplicaram duas aulas sobre as
características da água, sua distribuição no planeta Terra e seu ciclo. Em duas turmas de 6º ano no colégio Estadual Rina Maria de Jesus Francovig.
A primeira aula consistiu em exposição teórica sobre o tema:
A segunda aula foi dividida em duas partes. No primeiro
momento foram feitas duas práticas com os alunos, no laboratório da escola.
A primeira prática foi sobre a distribuição de água no
planeta Terra, onde foi discutida a seguinte a afirmação: “A água cobre cerca de 70% da superfície terrestre.
Apenas 0,5% está disponível para o consumo, estando o restante na forma de gelo
ou água salgada”.
Os materiais utilizados
foram:
- Uma garrafa pet
transparente de dois litros
- Uma garrafa pet de
500 mL
- Um vidro de,
aproximadamente, 200 ml
- Um potinho do tamanho
de uma tampinha
Metodologia:
A garrafa de 2L foi
enchida com água, simbolizando toda a água disponível no planeta Terra. Depois,
com a água que estava nessa garrafa, foi enchida a garrafa de 500 mL, onde
pediu-se para os alunos imaginarem que ali estava toda a água doce existente no
nosso planeta.
Logo em seguida, o
vidro de 200 mL foi enchido com a água que estava contida na garrafa de 500 mL,
informando que aquela quantidade representava a água de fácil acesso, como
rios, lagos, represas e poços artesianos.
Ao final, encheu-se o
potinho pequeno (do tamanho de uma tampa) com a água que estava dentro do
vidro, havendo a representação da quantidade aproximada de água doce disponível
para o consumo humano.
Foi discutido que,
mesmo havendo muita água presente no mundo, apenas uma fração mínima é potável
e que é essa água que está acabando no planeta, por conta do uso descontinuado,
bem como da poluição de rios e lagos.
A segunda aula prática
teve como objetivo mostrar que apesar de a água ser chamada de
Solvente Universal, nem todas as substâncias são dissolvidas por ela.
Materiais:
- Água
- Açúcar
- Óleo
- Sal
- Vidrarias (béquer e erlenmeyer)
Métodos:
Foi colocada água em dois erlenmeyers e em um
béquer. Em um deles foi adicionado açúcar, no outro sal e no último óleo.
Foi possível observar que a água é capaz de
dissolver tanto o sal como açúcar, mas não o óleo, o que ocorre por conta da
diferença de densidade das substâncias.
No segundo momento da aula foi passado dois vídeos
sobre a água e seu ciclo.