Caixa utilizada na Prática 1. |
Na última semana, a pibidiana Nathália esteve com os alunos do 8° ano, no Colégio Estadual Cleia Godoy Fabrini Silva, trabalhando os órgãos dos sentidos.
As práticas serviram para, além de explicar sobre os 5 sentidos, mostrar aos alunos como eles funcionam e são estimulados. A turma se reuniu em semi círculo, para que todos acompanhassem a aula e participassem.
Prática 1: Tato
Objetos utilizados na Prática 1. |
Foi utilizada uma caixa de sapato, na qual foi feito um buraco que coubesse a mão dos alunos, tampado com saco de lixo preto (para que não fosse possível visualizar o conteúdo. Dentro da caixa, estavam 8 objetos (pilha, escova de cabelo, um T, tesoura sem ponta, pinça, urso de pelúcia, cola e cadeado).
Um dos alunos se voluntariou para colocar a mão dentro da caixa e, somente pelo toque, identificar os objetos. Acertou todos!
Sucos utilizados na Prática 4. |
Prática 2: Olfato
Seis alunos (3 meninos e 3 meninas) foram vendados. Foi dado a eles substâncias para que cheirassem e descobrissem o que era, sem ver do que se tratava. As substâncias usadas foram álcool, acetona, canela, perfume e vinagre.
Prática 3: Paladar
Os mesmos 6 alunos vendados receberam alimentos de diferentes sabores (melancia, amendoim e limão), para que pudessem perceber a diferença entre doce, salgado e azedo.
Prática 4: Visão e Paladar
Os alunos receberam 4 tipos de suco, com 4 cores diferentes (vermelho, verde, roxo e laranja). Ao olhar para os sucos, os alunos disseram que os sabores eram morango, abacate ou couve, uva e manga ou maracujá, respectivamente.
Prática 5. |
Ao provarem, puderam comprovar que o suco amarelo era de limão, o vermelho de laranja, o roxo de maracujá e o verde era de abacaxi.
O objetivo das três primeiras práticas foi fazer com que os alunos percebam que os órgãos dos sentidos funcionam de forma isolada. Porém, na quarta, ficou comprovado que, além disso, os mesmos estão interligados. Muitas vezes, associamos o sabor de algo com o cheiro ou a cor, "acostumando" nosso cérebro a responder a isso instantaneamente, mesmo sem ter provado determinada coisa.
Uma aluna, vendada, comeu um pedaço de cebola enquanto cheirava profundamente um pedaço de canela. Ela demorou alguns instantes para perceber que estava, de fato, comendo cebola, e não canela.
Isso acontece por causa da "confusão" causada por nossos sentidos. Ao cheiramos algo, imaginamos o gosto daquilo. Só depois de certo tempo, a informação de que o alimento ingerido não era o mesmo que ela sentia o cheiro, chega ao cérebro.
Até mais!
#Dani
Até mais!
#Dani
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